quinta-feira, 24 de maio de 2012

Black Sabbath - Volume 4 (1972)






Musicalmente falando a banda estava em seu ápice, Iommi como sempre despejando toneladas de riffs, Butler e Ward fazendo uma cozinha precisa e muito bem integrada à sonoridade da banda, e Ozzy, figura indispensável à banda na época, era um excelente vocalista, possuía (até hoje possui) um excepcional carisma, inclusive a capa deste disco imortalizou a imagem dele com sua saudação característica de paz! 



Este álbum marca o fim de uma tendência musical constante que a banda vinha realizando em seus trabalhos anteriores. A inserção de teclados do legendário Rick Wakeman, refinam o som da banda ainda mais e novamente a banda produz um álbum histórico. À partir deste disco a crítica começa de forma muito sutil a elogiar o trabalho dos quatro maltrapilhos de Birmigham. Com este ábum a banda conseguiu viver sua fase áurea, atingido o estrelato e com isso veio toda a consequência do sucesso (dinheiro, mulheres,  viagens, drogas, loucuras mil). As letras refletiam o estado de espírito do pessoal na época, pois tratavam de temas como solidão, desespero, drogas e até desejo de mudanças!



A abertura com “Wheels Of Confusion / The Straightener” (uma das canções que eu mais gosto do Sabbath), por si só já valeria o álbum todo. A canção é uma viagem total, onde a musicalidade flui com uma naturalidade incrível. O solo final, que na verdade é a canção "The Straightener", que na verdade parece pertencer a "Wheels Of Confusion", é algo indescritível que não sai da cabeça, colocando a banda em um patamar ímpar de musicalidade.


Na sequência “Tomorrow ‘s Dream” apresenta um grande riff e outra melodia fabulosa. A canção seguinte “Changes” é o maior sucesso comercial do grupo, levando o Black Sabbath pela primeira e única vez, a um novo horizonte de fãs e mídia. Ela conseguiu a proeza de agradar até mesmo os mais fanáticos e excêntricos ao som inicial da banda.



A experimental “FX” antecede “Supernaut”, que inclui percussão e batidas tribais em cima de outra sonoridade potente. Depois “Snowblind”, outro clássico ao melhor estilo Sabbath, faz a alegria de todos recheada de riffs marcantes, solos brilhantes de guitarra e uma letra sobre o consumo abusivo de drogas.



Após “Cornucópia”, outra pauleira, a banda apresenta uma viagem instrumental: a belíssima “Laguna Sunrise”. Com “St. Vitus Dance” e “Under The Sun / Every Day Comes & Goes”, que fecha o álbum ao melhor estilo macabro e pauleira, chegamos mais uma vez a conclusão que colocar em dúvida a importância musical do Black Sabbath, como uma das bandas mais importantes e influentes da história, não só do metal como na música ao todo, é simplesmente inadmissível. Esse é realmente mais que obrigatório!




Black Sabbath (1972)




Músicas:

1. Wheels Of Confusion / The Straightener
2. Tomorrow ‘s Dream
3. Changes
4. FX
5. Snowblind
6. Cornucópia
7. Laguna Sunrise
8. St. Vitus Dance
9. Under The Sun / Every Day Comes & Goes



































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