segunda-feira, 7 de maio de 2012

Phil Collins - Serious Hits... Live ! (1990)



Este disco é simplesmente fantástico e um dos melhores discos de rock e pop gravado ao vivo durante o período do final dos anos 80 e início dos anos 90. É um verdadeiro registro da música pop dançante e principalmente romântica daquela época. Também como Rod Stewart, Phil Collins possui uma voz e estilos únicos no mundo da música. Após uma passagem brilhante pelo grupo Genesis, onde atuou como baterista e vocalista, o cantor apresentou sua bem sucedida carreira solo gravando vários discos clássicos e canções que se tornaram verdadeiros hinos. O álbum foi lançado na época em LP duplo e CD e chegou a ocupar a posição de número 11 da Billboard 200. 


Este disco é muito interessante pelo fato de reunir cancões de vários álbuns do artista em um mega show. As canções soam extremamente elegantes e fortes e conseguiram emplacar vários hits nas rádios do Brasil inteiro. Conheci essa pérola da música através do amigo Zé do Carmo, e proprietário na época do já citado inúmeras vezes aqui no blog "Paralamas Dance". Este era outro disco que marcava os fins de noite na danceteria e nos presenteava com sua sonoridade única.




Vale lembrar ainda que somente no ano de 2003 esse show foi gravado em DVD contendo uma das apresentações da turnê, mais precisamente em Berlim na Alemanha, onde podemos finalmente pela primeira vez além de ouvir, também ver o espantoso feeling deste grande show. 




Os pontos altos do álbum são as românticas e sentimentais "Against All Odds (Take A Look At Me Now)", "One More Night", "Do You Remember?" e "Another Day In Paradise", as dançantes e agitadas "Don't Lose My Number", "Two Hearts" e "Easy Lover", e claro o super clássico nostálgico "In The Air Tonight".




Para a nossa sorte hoje podemos ouvir o álbum e ver o DVD de um artista único que não se desgasta com o passar do tempo, muito pleo contrário, está a cada nova audição muito melhor do que antes. Sem dúvida vale a pena conhecer, ou para quem já conhece se deliciar sempre e sempre. Até mais!





Phill Collins (1990)


Músicas:

1. Something Happened On The Way To Heaven
2. Against All Odds (Take A Look At Me Now)
3. Who Said I Would
4. One More Night
5. Don't Lose My Number
6. Do You Remember?
7. Another Day In Paradise
8. Separate Lives
9. In The Air Tonight
10. You Can't Hurry Love
11. Two Hearts
12. Sussudio
13. A Groovy Kind Of Love
14. Easy Lover
15. Take Me Home








































domingo, 6 de maio de 2012

Rod Stewart - The Best Of Rod Stewart (1989)



Quando ouvi este disco em minha primeira audição, novamente da caso do primo e amigo Aurimar Oliveira, estranhei muito o timbre de voz do cantor e para quem estava curtindo Black Sabbath, Iron Maiden, Megadeth, entre muitos outros, aquilo me soou muito pop e passei um pouco desapercebido. Contudo, com a passagem do tempo e meu acervo musical crescendo e expandindo e me tornando mais eclético aceitando as diversas variações, correntes e tendências do rock e do pop, este disco como todos os outros de Rod Stewart foram ficando cada vez mais familiares, elegantes e interessantes para mim, sendo que nos dias de hoje o artista conquistou um grande respeito no meu humilde conceito pessoal musical, pois é claro que os números do cantor e sua carreira de sucesso já falam por si só. Vale ressaltar ainda que o disco era muito tocado no antigo "Paralamas Dance" (pequena danceteria da cidade de Santa Bárbara do Leste/MG na época), fato que indiretamente me obrigava a ouvir o álbum praticamente todas às sextas, sábados e domingos. E vendo que rola nos dias de hoje por lá, dá uma saudade imensa e só serviu ainda mais para aumentar meu reconhecimento pelo trabalho musical de Rod Stewart.




Esta é a 4ª compilação lançada na carreira do cantor e vendeu mais de seis milhões de cópias, devido a excelente seleção contendo os pontos altos de sua carreira. Realmente a voz rouca e áspera única do cantor lhe rendeu muito sucesso e prestígio. Em sua carreira vendeu mais de 250 milhões de cópias, sendo que o single da canção "Da Ya Think I'm Sexy" vendeu sozinho mais de 4 milhões de cópias e ficou por 24 semanas na 1ª posição do Top 10, sem contar ainda que o artista é o 23º na lista de melhores artistas da história e 17º na de mais bem sucedidos de todos os tempos. Com 2 Grammy vencidos se tornou uma das figuras mais irreverentes do mundo da música. E Rod Stewart ainda fez história no rock, que além de sua belíssima carreira solo, também passou pelas bandas Jeff Beck Group e The Faces nos anos 60.




As canções mais atraentes aqui são com certeza a sentimental "Sailing", as dançantes "Baby Jane", "Young Turks", "This Old Heart Of Mine", "What Am I Gonna Do [I'm So In Love With You]" e "Da Ya Think I'm Sexy", as profundas e melancólicas "I Don't Want To Talk About It", "I Was Only Joking" e "Every Beat Of My Heart", e o seu grande sucesso de crítica e público "Maggie May". Mas ainda assim é mais que recomendado a audição da coletânea por inteiro, e com certeza não será surpresa se sua identificação com melodia das canções o levarem a se tornar um grande fã do cantor, levando a busca por sua discografia em sua totalidade.




Os mais radicais podem até virar o nariz para o artista, mas uma coisa é certa, suas canções emocionaram e ainda emocionam gerações, graças ao seu estilo e voz únicos na história da música, e você não pode deixar de conferir e talvez até se render por completo a esta música envolvente e sentimental.




Rod Stewart (1989)


Músicas:

1. Maggie May
2. You Wear It Well
3. Baby Jane
4. Da Ya Think I'm Sexy
5. I Was Only Joking
6. This Old Heart Of Mine
7. Sailing
8. I Don't Want To Talk About It
9. You're In My Heart (The Final Acclaim)
10. Young Turks
11. What Am I Gonna Do [I'm So In Love With You]
12. The First Cut Is The Deepest
13. The Killing Of Georgie (Part I And II)
14. Tonight's The Night (Gonna Be Alright)
15. Every Beat Of My Heart
16. Downtown Train






































quinta-feira, 3 de maio de 2012

Black Sabbath - Sabotage (1975)





Uma vez um cara me disse que quem gostava de Rock “pesado” na década de 70 optava por uma das duas opções: ou adotava o estilo meio “hippie/folk” do Led Zeppelin, ou o virtuosismo do pessoal do Deep Purple. Perguntei: “e o Black Sabbath”? ele respondeu: “bem, eles eram muito undergrounds para a época, só os malucos gostavam deles”. Mas o tempo provou que os “malucos” não eram tão doidos assim, pois inegavelmente a sonoridade/atitude do Sabbath influenciou praticamente todo mundo que veio depois.




E o álbum Sabotage foi o extremo de toda esta loucura. O som da banda está mais pesado, sombrio, melancólico e piscicodélico do que nos trabalhos anteriores. Percebe-se neste álbum uma sonoridade mais áspera e doentia, realçadas pelo consumo abusivo e excessivo de álcool e outras drogras. O exaustão da banda é extrema após sucessivas turnês, tudo isso além de brigas com empresários e produtores. Tudo isso influenciou na criação do disco. O resultado:  uma obra-prima da música pesada mundial.



A capa do disco era bem interessante pois mostrava um espelho que refletia o lado oposto quando estava na frente ou no verso via-se exatamente a face frontal. Quem adquiriu o álbum em LP e apresentou me na época foi o amigo Clinger, que com certeza ainda possui este vinil em sua coleção!















O álbum abre com “Hole in the Sky”, que apresenta um riff marcante de Tony Iommi ao melhor estilo Sabbath. Os vocais de Ozzy nesta canção são extremos. Após a curta introdução em violão “Don’t Start (Too Late)”, a música “Symptom of the Universe” inicia: simplesmente perfeita! Uma faixa muitíssima bem composta, que na sua parte lenta poderá levar o ouvinte aos discos do Led Zeppelin (pela similaridade das melodias). “Megalomania” começa com uma parte mais cadenciada e até certo ponto psicodélica, mas na hora que começa a ser um “rockzão” fica excelente.




Outro grande riff está na música que se segue: “The Thrill of It All”.  “Supertizar” é uma instrumental poderosa e fúnebre cheio de corais e instrumentos de orquestra, mas acompanhados por uma guitarra expressiva. Raridade!




A música mais comercial do álbum vem a seguir: “Am I Going Insane (Radio)”, embora não menos fantástica e pesada, com os membros da banda rindo no final. O fechamento com “The Writ”, uma música progressiva e revolucionária que critica o envolvimentos de empresários nas composições das bandas, nos apresentam o final de mais uma pérola musical criada pelo Black Sabbath.




Em algumas impressões deste álbum, depois da faixa “The Writ” tem uma faixa chamada “Blow on a Jug” gravada em um volume muito baixo. Ela não e propriamente uma música, mas sim o encerramento de “The Writ”. É Ozzy e Bill fazendo meio que uma brincadeira num piano do estúdio.



Certamente um álbum nostálgico e que fez a cabeça de muita gente, inclusive a minha!




Black Sabbath (1975)



Músicas:

1. Holy in the Sky
2. Don't Star (Too Late)
3. Symptom Of The Universe
4. Megalomania
5. The Thrill Of It All
6. Supertzar
7. Am I Going Insane (Rádio)
8. The Writ
9. Blow On A Jung (Extra)














































Engenheiros do Hawaii - Ouça o que Eu Digo Não Ouça Ninguém (1988)





A continuidade do estilo criado no álbum anterior “A Revolta dos Dândis”, pode ser conferida neste “Ouça o que Eu Digo: Não Ouça Ninguém”, outro álbum marcante e essencial na carreira do grupo. O álbum marca também a mudança definitiva dos Engenheiros do Hawaii de Porto Alegre para o Rio de Janeiro.



O que parecia difícil (manter a banda á altura do álbum anterior), foi conguistado, e a banda implacou vários novos sucessos. O crescimento técnico de Gessinger e Links continuou em uma escala incrível. Novas portas se abriram e a banda saiu do Brasil para tocar em Moscou. A preparação foi caprichada, chegaram a estudar russo e traduzir as letras para serem distribuídas em panfletos nos shows.



A letra presente na faixa título: “Ouça o que Eu Digo: Não Ouça Ninguém”, além de ser forte é uma das melhores de toda a carreira do grupo. O som chega a ser uma espécie de semi-acústico com uma grande pegada.



A inserção de “Delay” nas guitarras e um solo grandioso de Licks, acompanhandos de uma letra sobre guerra, fazem da canção “Cidade em Chamas” um épico inacreditável.



A viajante “Somos Quem Podemos Ser” busca o mesmo espaço de “Terra de Gigantes”. A inclusão de teclados dão um clima especial a música e proporcionam mais uma vez um verdadeiro clássico da música nacional.



Com “Sob o Tapete” a banda nos presenteia com uma mistura de sons onde a guitarra fala alto. Em “Desde Quando?” temos uma grante batida além de outra letra muito interessante.
“Nunca Se Sabe” é um verdadeiro clássico digno de qualquer coletânea da banda. Com uma guitarra envolvente e uma letra digna dos deuses. Imperdível.



A introdução dedilhada de “A Verdade a Ver Navios”  lembra muito “Terra de Gigantes” novamente, ou seja, outra grande canção. Sua letra fazendo reflexões à política acertam em cheio.



A guitarra em “Tribos e Tribunais” apresenta um riff magnífico do mestre Licks. A sequência de bons riffs continua em “Pra Entender”, “Quem Diria?” e “Variações Sobre um Mesmo Tema” “, esta última uma homenagem à banda Pink Floyd, com sua estética progressiva e dividida em três partes.


Novamente outro grande disco na carreira do grupo que não pode deixar de ser conferido por todos!



Engenheiros do Hawaii (1988)



Músicas:

01 – Ouça o Que Eu Digo, Não Ouça Ninguém
02 – Cidade Em Chamas
03 – Somos Quem Podemos Ser
04 – Sob o Tapete
05 – Desde Quando?
06 – Nunca Se Sabe
07 – A Verdade a Ver Navios
08 – Tribos e Tribunais
09 – Pra Entender
10 – Quem Diria?
11 – Variações Sobre Um Mesmo Tema

























quarta-feira, 2 de maio de 2012

Guns And Roses - Appetite For Destruction (1987)



Lançado em 21 de julho de 1987 este é o disco de estréia do Guns And Roses. O disco se tornou o disco de estréia mais vendido da história atingindo hoje uma marca surpeendente de mais de 28 milhões de cópias vendidas, além de ser o 11º disco mais vendido nos EUA. O álbum também ficou no top 200 da Billboard alternando várias posições até ficar em 1º lugar, permanecendo em toda essa trajetória por mais de 50 semanas consecutivas nas diversas posições. Mais tarde a revista Rolling Stone apontou "Appetite For Destruction" como o 27º melhor álbum dos anos 80, e em 2003 o colocou na 61º posição na lista dos "500 Melhores Álbuns da História". 



A ilustração de Robert Williams que foi usada como capa original do disco, retratando uma mulher vítima de estupro com as calcinhas nos joelhos e seu robô estuprador, prestes a ser punido por uma máquina assassina vingadora, foi considerada obscena e depreciativa contra as mulheres e proibida nos EUA e vários outros países. A solução foi encontrada na produção de uma segunda capa onde a imagem substituta trazia um crucifixo com caricaturas de cada um dos membros da banda como se fossem caveiras, uma imagem que Axl Rose tem tatuada em seu antebraço direito. Porém, a capa original foi produzida e divulgada normalmente em alguns países, inclusive o Brasil, e em outros ela era impressa com o livreto do vinil ou o encarte do CD.



Conheci o disco através do amigo Marlon dos Reis Lopes (hoje já falecido por meio de um trágico acidente de carro e que nos deixou muitas saudades de sua presença entre nós), que dizia que este disco seria uma amostra da nova cara do rock dos anos 80, e com certeza ele estava certo. O disco é o mais pesado da banda que ainda não sofria as pressões da gravadora de forma intensa e sem nenhuma inserção de teclados, sintetizadores, ou qualquer outro tipo de recurso para suavizar seu som. O álbum soa extremamente cru, direto e recheado de solos e riffs de guitarra, além é claro da voz potente e aguda do futuro ícone do rock, Axl Rose, que mais tarde se tornou também um sex-symbol mundial. Apesar de todos os músicos serem excelentes, era inevitável enxergar a vitalidade, o desempenho e acima de tudo a criatividade nas composições e arranjos criados e produzidos pelo guitarrista Slash.



Se tornaram clássicos do grupo as canções "Welcome To The Jungle", uma canção muito forte que fala sobre a violência e o medo urbano, "Paradise City", que se tornou a música ideal para o fechamento dos shows da banda, e claro o sucesso "Sweet Child O' Mine", que é sem sombra de dúvida a música que praticamente lançou a banda ao estrelato. Mas também é impossível não se contagiar com as excelentes "Nightrain", "Rocket Queen", "It's So Easy" e "Mr. Brownstone". Contudo, ainda é inegável a força das demais canções que compõe o álbum, que construíram uma massa sonora digna de vários elogios.




O disco me marcou muito e até hoje está entre o meu top 10 pessoal, apesar de ser o 3º disco que conheci da banda. E mesmo que a banda nunca venha a retornar com esta formação original, o que foi produzido ficará para sempre em nossos, ouvidos, coração e acima de tudo em nossa mente. 



Esta postagem é em homenagem ao falecido amigo acima já citado Marlon dos Reis Lopes e a amiga Izabelle, que é uma grande fã da banda, e é claro não deixa de ser também a todos vocês que visitam o blog e me dão aquela força. Valeu, e ouçam com muito cuidado e não destruam nada(rsrsrs) !





Guns And Roses (1987)



Músicas:

1. Welcome To The Jungle
2. It's So Easy
3. Nightrain
4. Out Ta Get Me
5. Mr. Brownstone
6. Paradise City
7. My Michelle
8. Think About You
9. Sweet Child O' Mine
10. You're Crazy
11. Anything Goes
12. Rocket Queen 
















































terça-feira, 1 de maio de 2012

Procol Harum - Procol Harum (1967)





Muitos nunca ouviram falar e nem muito menos conhecem a banda de rock progressivo Procol Harum, mas uma coisa é certa, eles já ouviram pelo ao menos uma vez, seja na rádio, na casa de um amigo, em um programa de TV, ou em um filme, entre diversas outras formas de audição, inclusive talvez até na voz de seu ídolo atual, a canção "A Whiter Shade Of Pale". Essa canção é uma das canções mais covernizadas no mundo inteiro, sendo diariamente desde o seu lançamento em 1967 interpretada por inúmeros artistas dos mais variados estilos. No final da postagem incluí vários artistas e suas devidas interpretações desta canção, que você não pode deixar de conferir!



Este é o primeiro  álbum do grupo que além da canção "A Whiter Shade Of Pale", possui várias outras músicas tão interessantes e excelentes quanto esta, mas que não tiveram divulgação necessária e em muitas vezes caíram no esquecimento. Claro que "A Whiter Shade Of Pale" é o carro chefe, não só deste disco como em toda a carreira deste ótimo grupo de rock progressivo, contudo ela também foi o seu próprio declínio, por causa de sua exaustiva execução radiofônica. A música se imortalizou e banda se tornou conhecida apenas por uma pequena parcela do público e alguns colecionadores de raridades musicais.



Mas quem é fã de rock progressivo e psicodelismo, com certeza conhece a banda ou deve urgentemente procurar conhecer. Todas as viagens inusitadas do estilo, a sonoridade profunda, as letras de duplo sentido e ao mesmo tempo desconexas, estão lá muito presentes.



Não é possível não se empolgar e se emocionar com as canções "Conquistador", "Something Following Me" e "Repent Walpurgis", verdadeiras pérolas da música e que mostram perfeitamente o potencial do grupo.


Essa é uma grande oportunidade de perceber que música sempre há o que explorar neste fantástico desconhecido mundo do rock. E neste mundo o Procol Harum é um dos reis imortais. Ouçam com muita atenção e mentes abertas e flutuantes (rsrsr) ... Até mais!







Músicas:

1. Conquistador
2. She Wandered Through Garden Fence
3. Something Following Me
4. Mabel
5. Cerdes (Outside The Gate Of)
6. A Christmas Camel
7. Kaleidoscope
8. Salad Days (Are Here Again)
9. Good Captain Clack
10. Repent Walpurgis
11. A Whiter Shade Of Pale