quinta-feira, 31 de maio de 2012

Engenheiros do Hawaii - Gessinger, Lick & Malts - GLM (1992)





Inspirado no famoso logotipo ELP de Emerson, Lake & Palmer, o sétimo disco dos Engenheiros do Hawaii, “Gessinger, Licks & Maltz” ou simplesmente GLM, é um dos melhores (se não for o melhor) de toda a sua carreira. O disco não foi um marco comercial do grupo e sim um avanço incrível dos músicos.



As bases do som ficaram seguras e firmes no rock progressivo e na MPB. Os trabalhos de guitarra são de uma perfeição sem igual na carreira do grupo. Desde sons viajantes e até mesmo em alguns momentos de Hard Rock, o que podemos conferir é um verdadeiro festival de arrajos arrebatedores. 


Após o lançamento deste álbum a banda produziu o semi-acústico “Filmes de Guerra, Canções de Amor”, que marca a saída do guitarrista Augusto Licks e assim o período de ouro do grupo se finda, pelo menos ao que se refere a arranjos e trabalhos mais elaborados.



O álbum abre com um clássico: “Ninguém = Ninguém”. Uma guitarra com um solo em slide e um dedilhado no baixo mostram a grandiosidade da banda. Ao meio da canção um riff baseado (para não dizer idêntico) da música Pretty Woman é outro ponto forte. Magnífica!



A canção “Até Quando Você Vai Ficar?”, muda o direcionamento do álbum apresentando um som mais Hard Rock e a utilização de vários Harmônicos artificiais e Tappings de guitarra. Em “Pampa no Walkman” a mistura de MPB e as raízes do som do Led Zeppelin criam um ambiente único.



Com “Túnel do Tempo” a banda faz um passeio épico por sintetizadores e uma letra mais que utópica. O retorno ao som mais pesado retorna em “Chuva de Containers”. Após ouvir “Pose (Anos 90)”, fica claro que é inadmissível que ainda seja posta em prova a importância do grupo para música brasileira.



Em “No Inverno Fica Tarde + Cedo”, temos a impressão que a perfeição musical atinge um nível raramente visto dentro do rock nacional, tamanha a beleza de seus arranjos. Um som mais ao estilo de YES e Gênesis pode ser conferido em “Canibal Vegetariano Devora Planta Carnívora”, outra de grande nível. 



A bela acústica “Parabólica” é uma homenagem de Gessinger para sua filha Clara, e foi com certeza o maior sucesso comercial do disco. Uma letra muito bem elaborada com bases fortes de guitarra estão presentes em “A Conquista do Espelho”, que se funde a grandiosa “Problemas… Sempre Existiram”. O álbum termina com “A Conquista do Espaço” e fica a vontade de ouvir tudo novamente. E você não pode deixar de conferir este estupendo álbum do rock nacional





Engenheiros do Hawaii (1992)


Músicas:

01. Ninguém = Ninguém
02. Até Quando Você Vai Ficar?
03. Túnel do Tempo
04. Chuva de Containers
05. Pose (Anos 90)
06. No Inverno Fica Tarde + Cedo
07. Canibal Vegetariano Devora Planta Carnívora
08. Parabólica
09. A Conquista do Espelho
10. Problemas… Sempre Existiram
11. A Conquista do Espaço
















quarta-feira, 30 de maio de 2012

Slash - Apocalyptic Love (2012)




Os tempos realmente estão mudando, e o rock cada vez mais nos surpreende com suas mudanças de comportamento, sonoridade, atitude e principalmente seu mercado. Aquele tempo onde somente os vocalistas tinham o respeito da "galera" e certeza de sucesso em suas carreiras solo e os músicos de uma banda, principalmente os guitarristas, que não tinham notoriedade em seus próprios álbuns solos ao menos que fossem estilo "guitar heros"  está passando; e uma das provas recentes disso é o estupendo sucesso de crítica e público deste novo álbum solo do ex-guitarrista do Guns n' Roses e Velvet Revolver, Slash, intitulado como "Apocalyptic Love".


Este na verdade é o segundo álbum solo do guitarrista, que em seu primeiro já apresentava pelo ao menos 03 clássicos dignos de sua carreira com o mesmo peso das composições do tempo do Guns n' Roses, são elas "Ghost", "By The Sword" e "Starlight". E este disco não se mostra diferente nos proporcionando também clássicos do porte de "Anastasia", "Standing In The Sun", "One Last Thrill ", "You're a Lie" e "No More Heroes".


O álbum é uma verdadeira aula de hard rock atual sem perder o foco no clássico. As linhas de guitarra são simplesmente fantásticas e dignas de reconhecimento técnico e de muito feeling. Os músicos que acompanham o guitarrista soam afinados, entrosados e merecem todo o nosso respeito, principalmente o vocalista Myles Kennedy, que ficou com a dura comparação com Axl Rose.


Em termos musicais apesar de gostar muito também do "Chinese Democracy" do Guns n' Roses lançado em 2008 (após uma espera de mais de 15 anos), afirmo sem medo de errar que os álbuns solos de Slash são a verdadeira continuidade do som originário da banda. E para quem duvida ou subestima minhas palavras, vai a dica para ouvirem cautelosamente ambos os álbuns, e sentiram a diferença gritante quanto ao estilo, essência e profundidade de cada um. Enquanto slash bebe na fonte dos clássicos, Axl & CIA tendencia para o chamado New Metal.


Mesmo assim acredito que todas as duas tendências que eles vêm tomando (Slash ou Axl), possuem seu espaço e me agradam muito de forma diferentes. A fórmula adotada pelo novo Guns n' Roses me apresenta novos elementos interessantes mas que preciso volta e meia tentar me adaptar a sua sonoridade, enquanto que a linha adotada por Slash me acerta em cheio e não consigo deixar de abrir um grande sorriso. Resumindo: Slash soa Guns e Guns soa uma nova banda, que pode até ser competente, interessante e muito forte, mas som clássico como o próprio nome diz, já nasce clássico!




Slash (2012)



Slash Band (2012)



Músicas:


01. Apocalyptic Love
02. One Last Thrill 
03. Standing In The Sun
04. You're a Lie
05. No More Heroes
06. Halo
07. We Will Roam
08. Anastasia
09. Not For Me
10. Bad Rain
11. Hard & Fast
12. Far and Away
13. Shots Fired
14. Carolina (Bonus Track)
15. Crazy Life (Bonus Track)
























VÍDEO DE SHOW OFICIAL DE LANÇAMENTO DO ÁLBUM COMPLETO

COM MAIS DE 105 MINUTOS DE DURAÇÃO


SET LIST:
Mean Bone (Slash’s Snakepit)
Dirty Little Things (Velvet Revolver)
Nightrain (Guns N’ Roses)
One Last Thrill
Back From Cali
Ghost
Standing in the Sun
Rocket Queen (Guns N’ Roses)
Doctor Alibi
Speep Parade (Slash’s Snakepit)
Apocalyptic Love
Watch This
Starlight
Just Like Anything (Slash’s Snakepit)
Halo
You’re a Lie
Sweet Child O’ Mine (Guns N’ Roses)
Slither (Velvet Revolver)
By the Sword
Paradise City (Guns N’ Roses)

terça-feira, 29 de maio de 2012

RESULTADO DA PROMOÇÃO - DVD METALLICA BLACK ÁLBUM CLASSIC ALBUNS

O Blog "Você não ouviu nada" anuncia que o vencedor da ...
 PROMOÇÃO - GANHE O DVD CLÁSSIC ÁLBUNS -
TÍTULO: METALLICA - BLACK ÁLBUM (1991)
 LEGENDADO EM PORTUGUÊS
Foi Túlio Medeiros de Governador Valadares/MG.
Parabéns!
Aquardamos contato do vencedor para a entrega do prêmio.
Pedimos ao ganhador para entrar em contato pelo telefone (33) 3322 - 4223.
Obrigado a todos pela força e em breve novas promoções!
Ideraldo Maia

Entrevista para o programa Heavy Metal Online do amigo clinger!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Black Sabbath - Volume 4 (1972)






Musicalmente falando a banda estava em seu ápice, Iommi como sempre despejando toneladas de riffs, Butler e Ward fazendo uma cozinha precisa e muito bem integrada à sonoridade da banda, e Ozzy, figura indispensável à banda na época, era um excelente vocalista, possuía (até hoje possui) um excepcional carisma, inclusive a capa deste disco imortalizou a imagem dele com sua saudação característica de paz! 



Este álbum marca o fim de uma tendência musical constante que a banda vinha realizando em seus trabalhos anteriores. A inserção de teclados do legendário Rick Wakeman, refinam o som da banda ainda mais e novamente a banda produz um álbum histórico. À partir deste disco a crítica começa de forma muito sutil a elogiar o trabalho dos quatro maltrapilhos de Birmigham. Com este ábum a banda conseguiu viver sua fase áurea, atingido o estrelato e com isso veio toda a consequência do sucesso (dinheiro, mulheres,  viagens, drogas, loucuras mil). As letras refletiam o estado de espírito do pessoal na época, pois tratavam de temas como solidão, desespero, drogas e até desejo de mudanças!



A abertura com “Wheels Of Confusion / The Straightener” (uma das canções que eu mais gosto do Sabbath), por si só já valeria o álbum todo. A canção é uma viagem total, onde a musicalidade flui com uma naturalidade incrível. O solo final, que na verdade é a canção "The Straightener", que na verdade parece pertencer a "Wheels Of Confusion", é algo indescritível que não sai da cabeça, colocando a banda em um patamar ímpar de musicalidade.


Na sequência “Tomorrow ‘s Dream” apresenta um grande riff e outra melodia fabulosa. A canção seguinte “Changes” é o maior sucesso comercial do grupo, levando o Black Sabbath pela primeira e única vez, a um novo horizonte de fãs e mídia. Ela conseguiu a proeza de agradar até mesmo os mais fanáticos e excêntricos ao som inicial da banda.



A experimental “FX” antecede “Supernaut”, que inclui percussão e batidas tribais em cima de outra sonoridade potente. Depois “Snowblind”, outro clássico ao melhor estilo Sabbath, faz a alegria de todos recheada de riffs marcantes, solos brilhantes de guitarra e uma letra sobre o consumo abusivo de drogas.



Após “Cornucópia”, outra pauleira, a banda apresenta uma viagem instrumental: a belíssima “Laguna Sunrise”. Com “St. Vitus Dance” e “Under The Sun / Every Day Comes & Goes”, que fecha o álbum ao melhor estilo macabro e pauleira, chegamos mais uma vez a conclusão que colocar em dúvida a importância musical do Black Sabbath, como uma das bandas mais importantes e influentes da história, não só do metal como na música ao todo, é simplesmente inadmissível. Esse é realmente mais que obrigatório!




Black Sabbath (1972)




Músicas:

1. Wheels Of Confusion / The Straightener
2. Tomorrow ‘s Dream
3. Changes
4. FX
5. Snowblind
6. Cornucópia
7. Laguna Sunrise
8. St. Vitus Dance
9. Under The Sun / Every Day Comes & Goes



































Engenheiros do Hawaii - Simples de Coração (1995)






Após a saída do guitarrista Augusto Licks as dúvidas em torno do destino da banda ficaram instáveis. O mesmo foi substituído por Ricardo Horn e a coisa ao vivo não estava soando bem e a entrada de mais um guitarrista foi realizada na figura de Fernando Deluqui (ex-RPM).



Com a permanência de Carlos Maltz na bateria e o líder Humberto Gessinger nos vocais e baixo, mais a entrada de Paolo Casarin no acordeão e teclados, a banda estava pronta para compor e se dirigiu a Los Angeles nos EUA para tal finalidade.  O disco "Simples de Coração" também teve uma versão em inglês, que não chegou às vendas.  Os fãs mais assíduos têm apenas as MP3s baixadas em blogs na forma de Bootlegs.



Com a entrada de Casarin o surgimento de climas regionais gaúchos foram inevítáveis. Uma coisa posso garantir, este é um dos poucos álbuns que consegui ouvir na minha vida onde um acordeon (sanfona, no popular) toca alto, lindo e incrivelmente rock e ao mesmo tempo suave para meus ouvidos . Fui surpreendido de forma muito excitante e agradável, pois nunca havia me identificado com o instrumento até então.



A canção “A Hora do Mergulho” abre o disco de forma apocalíptica e o dueto de vozes do vocalista são intensos. Em “A Perigo” temos a primeira demonstração da riqueza musical que o acordeão de Casarin acrescentou ao grupo. A faixa-título “Simples de Coração” é simplesmente memorável e talvez uma das músicas mais complexas da carreira do grupo. A mudança rítmica e a inserção gradativa dos instrumentos são o ponto forte, que explodem em grandes solos de guitarra.



Já “Lance de Dados” lembra muito “Pampa no walkman” do álbum GLM.  A importante “A Promessa”, coloca a banda em eviência e se torna o destaque comercial do álbum. Arranjos de violões de 12 cordas,  e uma batida marcante controem com sucesso a base da canção “Por Acaso”. Batidas indígenas ao som de violões nos apresentam “Ilex Paraguariensis”. O baterista Carlos Matlz comanda os vocais na forte “O Castelo dos Destinos Cruzados”. A balada clássica “Vícios de Linguagem”, garante equilíbrio ao álbum, mostrando que a sutileza dos arranjos não se foram por completo com Licks.



Um som enérgico e selvagem surge em “Algo por Você”, uma das mais fortes do disco, com distorções nas linhas vocais e muito peso nas guitarras. Para fechar a banda nos apresenta com profundidade a canção “Lado a Lado”, mostrando que todo o trabalho que surge da genialidade de Humberto Gessinger jamais deve ser subestimado ou ignorado. Não deixe de conferir!



Engenheiros do Hawaii (1995)


Músicas:

1. A Hora do Mergulho
2. A Perigo
3. Simples de Coração
4. Lance de Dados
5. A Promessa
6. Por Acaso
7. Ilex Paraguariensis
8. O Castelo dos Destinos Cruzados
9. Vícios de Linguagem
10. Algo por Você
11. Lado a Lado


























Legião Urbana - Dois (1986)



Este foi o disco que levou a banda ao estrelado e a aprovação definitiva de crítica e público. O álbum vendeu mais de 1,2 milhões de cópias e está na posição 21º dos 100 maiores discos da música brasileira, segundo a revista Rolling Stone em outubro de 2007, o álbum só não foi mais além devido ao lançamento do álbum "Rádio Pirata Ao Vivo" do RPM, que de certa forma ofuscou um pouco este disco perante ao grande público na época de seu lançamento no ano de 1986.






Encontramos neste disco um trabalho de composição mais interessante e mais bem elaborado do que o disco de estréia da banda. O carro chefe do disco na mídia foi a canção com arranjos simples, "Eduardo e Mônica", com sua letra banal que conta a história de um casal onde as diferenças são evidentes, conseguiu se tornar um hino perante os fãs e ao público em geral, pode-se dizer até que esta canção é precursora do futuro hino da banda "Faroeste Caboclo" que sairia no próximo álbum "Que País é Este".




Contudo são as profundas, políticas, e de instrumentais impecáveis "Daniel na Cova dos Leões", "Andrea Doria", "Fábrica" e a reflexiva "Índios", que a banda mostra o seu melhor fazendo jus ao título de maior banda de rock do Brasil. Canções como "Tempo Perdido", "Música Urbana 2" e a simples "Quase sem Querer", também contribuem na solidificação do status que este álbum tem recebido no decorrer de todos estes anos após seu lançamento.





Este disco representa pra mim um espécie de "despertar", onde as letras das canções "Índios" e "Fábrica" me tocaram de forma profunda me influenciando de forma direta na forma que via e vejo o mundo, e só por isso minha gratidão para com eles será eterna!


LETRA - ÍNDIOS

Conseguiu me convencer que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.

Quem me dera ao menos uma vez
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.

Quem me dera ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.

Quem me dera ao menos uma vez
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
Fala demais por não ter nada a dizer.

Quem me dera ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente.

Quem me dera ao menos uma vez
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês
Sua maldade, então, deixaram Deus tão triste.

Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do iní­cio ao fim.

E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Quem me dera ao menos uma vez
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.

Quem me dera ao menos uma vez
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos, obrigado.

Quem me dera ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente.

Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim.

E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.




LETRA - FÁBRICA

Nosso dia vai chegar,

Teremos nossa vez.
Não é pedir demais:
Quero justiça,
Quero trabalhar em paz.
Não é muito o que lhe peço -
Eu quero um trabalho honesto
Em vez de escravidão.

Deve haver algum lugar
Onde o mais forte
Não consegue escravizar
Quem não tem chance.

De onde vem a indiferença
Temperada a ferro e fogo?
Quem guarda os portões da fábrica?

O céu já foi azul, mas agora é cinza
O que era verde aqui já não existe mais.
Quem me dera acreditar
Que não acontece nada de tanto brincar com fogo,
Que venha o fogo então.

Esse ar deixou minha vista cansada,
Nada demais.






Legião Urbana (1986)





Músicas:


1. Daniel na Cova dos Leões
2. Quase sem Querer
3. Acrilic on Canvas
4. Eduardo e Mônica
5. Central do Brasil
6. Tempo Perdido
7. Metrópole
8. Planta em Baixo do Aquário
9. Música Urbana 2
10. Andrea Doria
11. Fábrica
12. Índios







































segunda-feira, 7 de maio de 2012

Dire Straits - Brothers In Arms (1985)



Este álbum é para mim de uma perfeição brilhante, pois resume praticamente a carreira da banda, sendo que das 09 canções que compõe o álbum, pelo ao menos 06 são fundamentais e clássicos absolutos da banda e solicitadas intensamente além se tornaram obrigatórias em quase todos os shows que a banda fez após o lançamento deste disco. Alguns podem até dizer que só faltou a canção "Sultans Of Swing" do primeiro disco lançado pela banda em 1978, para ser o disco definitivo da banda, porém sabemos que não é bem assim. Contudo, as principais coletâneas do grupo praticamente fazem isso, com a inclusão de poucas músicas de outros álbuns, fortalecendo muito esta ideia.



O CD Brothers in Arms foi lançado em 1985 tornando-se, até então, o disco mais vendido do Reino Unido em todos os tempos. Alcançou também o topo das paradas em dezenas de países mundo afora, incluindo o Brasil. Foi origem de vários singles de sucesso, como o hit número 1 nos Estados Unidos Money for Nothing, que foi também o primeiro videoclipe apresentado na MTV do Reino Unido. O sucesso comercial do disco foi ajudado pelo fato de ter sido um dos primeiros álbuns completamente gravado e produzido no então novo formato CD, levando aos admiradores da nova tecnologia a venerarem o álbum. O disco também está na lista dos 200 álbuns definitivos do Rock And Roll Hall Fame.






A turnê mundial da banda de 1985-1986 foi de sucesso fenomenal. Após tocar várias vezes no Wembley Arena, a banda também participou em 13 de julho de 1985 no Live Aid, tocando Money for Nothing com a participação nos vocais de Sting, que ajudou na composição da música. A turnê terminou no Entertainment Centre em Sydney. O sucesso do disco e a participação no Live Aid tornaram o Dire Straits a banda que mais vendeu em meados da década de 1980.






Praticamente todas as canções ao álbum fizeram sucesso na época, mas como já citei, 06 se tornaram clássicos absolutos da banda como: a bela "So Far Away", a enérgica "Money For Nothing", a dançante "Walk Of Life", a romântica "Your Latest Trick", a melosa "Why Worry" e a sentimental e reflexiva faixa-título "Brothers In Arms".






Sem sombra de dúvida o disco merece estar ao lado dos clássicos e pertencer a qualquer acervo musical que se preze sem discriminação de gêneros musicais. O jeito é colocar o álbum pra tocar e se entregar plenamente a este grande som!





Dire Straits  (1985)


Músicas:


1. So Far Away
2. Money For Nothing
3. Walk Of Life
4. Your Latest Trick
5. Why Worry
6. Ride Across The River
7. The Man's Too Strong
8. One World
9. Brothers In Arms